Na espera não se alcança



Na espera, não se lança
Só se lança na ação
Mesmo a flecha atirada ao horizonte
Há de chegar no encontro com o chão

Na espera não se anda
É a imobilidade em questão
É permanecer inerte a outrem
Ou qualquer outra situação

Na espera não se alcança
Estacado no relógio que passa
Extraindo em cada segundo suado
Mais um pouco daquilo que anseia

Na espera não se resolve
O que se quer, ou o que não
Uma vez que se torna da espera
Sua própria condição

Na espera quando imposta
Nada há de criação
Desrespeita o tempo próprio
Despedaça o coração

Então, por que ainda espero?
Sem mais porque de ilusão
Me pergunto e não respondo
Pois não vivo com razão

5 comentários:

  1. Sim, mas te lembra tambem que quem tem pressa, come cru!!!!
    hahahahahahahaha
    Beijos sua linda!

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  2. O Gabi, touche.
    Mesmo que as vezes eu curta um "mal passado", hein. hahahahahahaha
    Curtiu neh.
    Beijos seu lindo!

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  3. Bando de louco.

    Mas a poesia tá tri boa.
    hehehehehe

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  4. Toda espera tem uma ponta de esperança, quer se queira ou não.

    Linda poesia!

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  5. Rodrigo, acho que tua frase finalizou a poesia.

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